Acho improvável que o Mastodon, uma rede social sem fins lucrativos, desenvolvida e gerida por voluntários espalhados pelo mundo, que explicitamente procura evitar interações tóxicas, consiga suplantar o Twitter, uma empresa com 7500 pessoas a trabalhar a tempo inteiro para tornar a rede o mais viciante possível, por forma a maximizar o tempo que os utilizadores lá passam.
Mas, quem sabe? Por alguma razão, a chegada do @Publico faz-me pensar que isto até pode pegar.
@mandelbrota @Publico se isto escalar, os custos associados também vão e, quando os administradores começarem a pedir ajuda com esses custos, mais de metade do pessoal vai embora.
Dificil, como a rede é descentralizada pelas várias instâncias, não há um controlo central. Não há uma autoridade que possa decidir: "agora vai haver publicidade para todos"
Em 5 anos de mastodon, que me lembre só houve uma instancia que tentou ter um modelo de publicidade, e falhou redondamente, porque todas as outras instancias e os seus admins rejeitaram esse modelo e bloquearam-na. Cortando-a do resto da rede.
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Então, já que não há data mining nem publicidade. As admin das instâncias, muitos deles voluntários pagam as contas do serviço apresentando os custos das instâncias aos seus utilizadores.
Com páginas de patreon/librepay para donativos por exemplo. Ou em algumas instâncias cobrando um valor simbolico por mês.
@nelsonbatalha
O mastodon foi feito para entre outros; não ter algoritmos, não minar os dados dos seus utilizadores.
A maioria dos admin de instâncias recusa isso. A ideia de uma instância fazer data mining é suficiente para essa instancia ser bloqueada.
E muitos admin não criam instâncias para ter lucro, mas para criar comunidades. Sejam comunidades generalistas de falantes de PT_pt, ou PT_br, ou de tecnologia, ou outros.
@ricardojmv @mandelbrota @Publico